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Assista a vários filmes e uma série sobre confinamento

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VÍDEO: VÁRIOS FILMES E UMA SÉRIE SOBRE CONFINAMENTO!

Em clima de quarentena contra a propagação do Coronavírus, o {fática} Indica de hoje mergulha de cabeça no tema CONFINAMENTO e preparou uma listona com uma série e vários filmes sobre essa questão. Depois de assistir a este vídeo, é só dar uma olhadinha nas outras dicas que preparamos para você no post abaixo. Se jogue na pipoca e solte o play!

Ninguém curte ficar longe dos amigos, da família ou do crush, mas sabemos que o isolamento social neste momento é a melhor forma de desacelerar o ritmo de propagação do Covid-19. Por isso, resolvemos olhar pelo lado positivo e preparamos uma listona no {fática} Indica desta semana, com dicas de vários filmes e uma série que abordam a questão do confinamento de diferentes maneiras.

Algumas produções investigam esse tema a partir do isolamento físico; outras a partir do distanciamento metafórico; e há, ainda, as relações claustrofóbicas, os comportamentos que distanciam as pessoas umas das outras, os filmes com cenário único e até as situações em que a própria realidade imediata dos personagens pode ser interpretada como uma prisão.

Aqui estão as dicas que falamos no vídeo:

  • Janela Indiscreta (1954, EUA, 112 min), de Alfred Hitchcock: alugue aqui.
  • Coherence (2013, EUA, 90 min), de James Ward Byrkit: assista aqui.
  • Nada a Esconder (2018, França, 93 min), de Fred Cavayé: assista aqui.
  • O Anjo Exterminador (1962, México, 92 min), de Luis Buñuel: assista aqui.
  • The Vault (2011-2014, EUA), de Aaron Hann e Mario Miscione: assista aqui

Então, bora à nossa listinha expandida (ordem cronológica):

A impossibilidade de sair de uma situação extrema é um dos temas abordados em “O Farol”, suspense do mesmo diretor de “A Bruxa” (2015). Na narrativa, que acontece em uma ilha deserta, dois guardiões de um farol tentam manter a sanidade enquanto convivem nesse lugar misterioso na década de 1890.

Para sair daquele ambiente hostil é necessário esperar por um barco. Será que dá tempo antes da loucura se manifestar? O longa é estrelado por Willem Dafoe a Robert Pattinson e concorreu ao Oscar de Fotografia em 2020.  

O filme também está disponível no YouTube pago e no Google Play Filmes.

Baseado em uma história real, “Clímax” é forte e alucinante. Em meados dos anos 1990, um grupo de bailarinos dá uma festa em um lugar remoto para comemorar a conclusão de uma coreografia. De repente, situações estranhas começam a ocorrer e eles percebem que alguém batizou a sangria com LSD.

Com tudo acontecendo em um ritmo bem frenético, o filme evoca o lado mais primitivo dos seres humanos. Mais uma situação em que as máscaras sociais caem e instaura-se um caos. 

O confinamento nesta obra é angustiante, porque as pessoas perdem completamente o controle e não conseguem ir embora de um local distante que se torna perigoso.  

O filme também está disponível no YouTube pago e no Google Play Filmes.

Se precisar de um pouco mais de leveza, também tem comédia abordando o assunto do confinamento. Uma dica bacana é a espanhola “Toc Toc”, adaptação de uma peça francesa de Laurent Baffie.

A premissa é bastante simples. Na sala de espera de um psiquiatra bem atrasado, pacientes com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) precisam lidar com as manias estranhas de cada um. Muita coisa engraçada vai rolar enquanto o doutor não chega. 

O confinamento aparece nessa longa espera dos personagens. Aquelas pessoas estão presas em uma agonia enorme no consultório, mas precisam muito falar com o doutor e não conseguem ir embora. Além disso, o único cenário do filme é a sala.

Um filme bem bacana para nos ajudar a repensar nossos preconceitos e valores é “Circle”, que, aliás, é dos mesmos criadores da série “The Vault”. O longa mostra um grupo de pessoas bem diversas que estão presas todas juntas em uma sala bizarra com setas e círculos gravados no chão. O confinamento aqui é uma metáfora para como a sociedade nos obriga a julgar e a condenar tudo aquilo que é diferente de nós.

“Circle” (2015) é um fimão para te fazer repensar seus preconceitos e julgamentos. Crédito: reprodução.

Essas pessoas estão posicionadas em cima de um círculo vermelho desenhado no chão e, caso tentem deixar essa área são automaticamente atingidas por um raio laser mortal disparado de uma esfera no centro da sala. Para deixar a história ainda mais emocionante, a cada três minutos a sala obriga os jogadores a eliminarem alguém disparando um raio aleatório em um dos participantes.

Após algumas mortes, o grupo descobre que pode votar em quem será o próximo alvo fatal. E caso haja empate, eles precisam decidir rapidamente quem eliminar, ou todos os selecionados morrem. Até que sobre apenas um sobrevivente, os participantes vão mudando seus critérios de voto sobre quem tem mais direito à vida. 

Se você estivesse nessa situação, no que se basearia para tomar a decisão? Classe, etnia, nacionalidade, idade, gênero, cor de cabelo, cor dos olhos, altura, peso… Enfim, apesar de um tanto fatalista e pessimista, o filme faz um alerta para nossas atitudes diante do outro. Afinal, todos nós, por mais evoluídos que sejamos, temos ao menos um tipo de preconceito e na vida geralmente não precisamos escolher quem deve morrer. Ou seja, sempre temos a oportunidade de corrigir nossos erros.

O que acontece quando dois casais se encontram para resolver civilizadamente a briga entre seus filhos? Esta é a premissa de “Deus da Carnificina”, um filme brilhante de Roman Polansky que adapta a peça homônima de Yasmina Reza, sucesso na Broadway e na Europa. 

Com um elenco de peso formado por Cristoph Waltz, Kate Winslet, Jodie Foster e John C. Reilly, o longa narra esse encontro entre os pais de Zachary e Ethan, garotos de 11 anos que brigaram violentamente a ponto de o segundo deles perder dois dentes. Alan e Nancy, pais do menino mais machucado, e Penelope e Michael, pais do outro garoto, tentam discutir como adultos civilizados. Mas, à medida que as máscaras sociais caem, aquela reunião pacífica se transforma em uma discussão séria e cheia dos insultos mais primitivos.

Sabe aqueles pensamentos horríveis a respeito do outro,  dos quais temos até vergonha de transformar em palavras? Aqui eles são trocados sem muito pudor ou preocupação em ofender. E os casais se envolvem tanto nessa disputa inútil para provar seus pontos de vista que não conseguem sequer deixar aquele ambiente.

O confinamento aqui é mais metafórico do que físico. Apesar do filme se passar em um só ambiente, o apartamento de um dos casais, nosso tema de hoje aparece mais forte em como as pessoas se isolam em seu mundinho diante do outro.

Não poderíamos falar em isolamento forçado sem mencionar “O Cubo”, filme gravado em apenas um cenário claustrofóbico. Mistura de ficção científica e terror, o longa foi lançado direto nas locadoras no Brasil e foi um tremendo sucesso!

Um grupo de pessoas com características e comportamentos bem diferentes descobre que está preso em uma espécie de labirinto de alta tecnologia formado por vários cubos. Sem saber como foram parar ali, os desconhecidos precisam encontrar uma forma de sair daquele lugar, que ainda esconde diversas armadilhas mortais.  

Em meio a esse cenário tão pouco receptivo, é interessante observar como o aprisionamento afeta cada um daqueles personagens. Estar em uma situação limite desperta diversos tipos de sentimentos, da empatia ao ódio. Importante dizer que não existem tantas cenas sanguinolentas quanto em filmes como “Jogos Mortais”. Essa não é a proposta. 

Curiosamente, todos os personagens têm o nome de prisões. Quentin fica na Califórnia, Holloway na Inglaterra, Kazan na Rússia, Rennes na França, Alderson em West Virginia e Leavenworth no Kansas.  O filme também está disponível no Google Play Filmes e no YouTube pago

E se você estivesse confinado com a sua família em um local sinistro no meio do nada? Durante o inverno, um homem é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a esposa e seu filho. Porém, o longo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso.

“O Iluminado” mostra como o confinamento extremo pode te deixar meio desmiolado. Crédito: reprodução

Para melhorar a situação, seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pela solidão excessiva. É a receita perfeita para um suspense de tirar o fôlego.

O gênio Kubrick levou a tensão ao limite em um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, inspirado em um livro de Stephen King. E todo esse climão é potencializado pela brilhante atuação de Jack Nicholson. Certamente você vai pensar duas vezes ao decidir a próxima viagem com familiares ou amigos.  

O filme também está disponível no YouTube pago e no Google Play Filmes. É bem baratinho!

Um dos melhores filmes de roubo a banco – sem sombra de dúvidas – é “Um Dia de Cão”, do brilhante diretor norte-americano Sidney Lumet. Na trama, o inexperiente criminoso Sonny Wortzik planeja um assalto ao lado de seu parceiro Sal Naturile. 

“Um Dia de Cão” é um dos melhores filmes de roubo à banco. Crédito: reprodução.

O roubo inocente, que deveria durar 10 minutos, acaba fugindo ao controle de Sonny, que mantém vários reféns sob seu controle durante muitas horas. Suas desastrosas negociações com a polícia e as frases politizadas que ele grita para o lado de fora do banco levam aquela multidão de curiosos à loucura e Sonny se transforma em uma espécie de herói popular. E a cobertura jornalística sensacionalista inflama ainda mais aquela situação.

Esse suspense eletrizante ganhou o Oscar de melhor roteiro original em 1975. Ao contrário do que fez em seus outros filmes, Lumet deixou que os atores improvisassem bastante, criando diálogos e frases de efeito memoráveis. Preste atenção à conversa – totalmente improvisada – que Al Pacino e Chris Sarandon têm ao telefone.

Aqui o confinamento aparece tanto por conta do próprio assalto ao banco – a maior parte do filme – como pela realidade do protagonista, um homem desesperado que vai contra as convenções sociais e, mesmo adorado pelo público, tem um fim trágico. O filme também está disponível no YouTube pago e no Google Play Filmes

Nossa lista sobre confinamento não poderia deixar de lado o clássico drama jurídico “12 Homens e uma Sentença”, também de Sidney Lumet, baseado em uma produção especial para TV, com roteiro de Reginald Rose. 

A trama acompanha o julgamento de um jovem porto-riquenho que é acusado de ter assassinado a sangue frio o próprio pai. Nós acompanhamos a reunião de 12 jurados que devem chegar a uma sentença unânime sobre o destino desse rapaz.

Depois de uma breve discussão, quase todos os jurados querem condenar o réu. Apenas um homem, interpretado por Henry Fonda, acredita na inocência do jovem e precisa convencer seus colegas um a um. O filme inteiro retrata o confinamento dos jurados nessa sala.

O mestre do suspense PRECISA dar as caras mais uma vez nessa lista. A obra-prima “Festim Diabólico” remete a questão do confinamento porque toda a ação se passa na casa de um dos personagens, mais especificamente, em uma sala.   

Com a intenção de provar que são capazes de cometer um crime perfeito, dois amigos matam um colega da escola preparatória. Para tornar o desafio ainda maior, aproveitam a ocasião para dar uma festa no local do assassinato e convidar amigos e familiares do morto. E toda a comida é colocada em cima do baú onde está escondido o corpo. 

A história macabra é livremente inspirada em um caso real acontecido entre alunos da Universidade de Chicago. Prepare-se para ficar na maior tensão tentando descobrir se o crime será ou não descoberto. 

O filme também está disponível no Google Play Filmes e no YouTube pago.

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